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Será que o meu bebê pode comer peixe?

bebê sorrindo na hora de comer

A hora de introduzir alimentos sólidos para o bebê é sem dúvida uma das fases mais aterrorizantes para as mamães e papais!

Existe uma dúvida que perdura na mente: Será que o meu bebê pode comer peixe?

O peixe é considerado um alimento alergênico e com isso, os nutricionistas recomendam que comece a ser introduzido a partir dos 6 meses de vida, porém fiquem ligados, pois existem alguns tipos de peixe que o seu filho deve passar longe!

Apesar disso, ele é considerado por profissionais da saúde como uma proteína rica em ômega 3, fundamental para a formação estrutural do cérebro, para a diminuição do colesterol e fortalece o sistema imunológico dos pequenos.

Por isso, ao mesmo tempo em que é uma ótima ideia oferecer essa proteína para o seu filho, você precisa ter cuidado com o tipo de peixe, e principalmente, com as espinhas!

No conteúdo de hoje, vamos te explicar esse assunto em detalhes e te falar de maneira simples e clara, tudo que você precisa saber antes de introduzir o peixe na alimentação do seu bebê! Vamos nessa?

 

 Que tipos de peixe meu bebê pode comer?

Agora que você já sabe que o peixe é um bom alimento para introduzir ao seu filho a partir dos 6 meses, é necessário ter atenção, pois devemos levar em consideração a idade, o tamanho, o desenvolvimento e a capacidade de mastigação do bebê antes de sair oferecendo todos os tipos de peixe!

O ideal é começar com opções como:

  1. Pescada

A pescada é um peixe de carne branca bem suave e bastante delicada, ou seja, o organismo do seu filho vai conseguir digerir facilmente. Além disso, é uma ótima opção por ser macio e ter um teor de gordura bem baixo, porém avalie bem se você tirou todas as espinhas antes!

  1. Linguado

Com o linguado acontece a mesma coisa, ele possui uma carne branca macia, fácil de digerir, de mastigar e é uma escolha muito boa e suave para os bebês. Mas, tome cuidado para não ter o risco de passar espinhas.

  1. Bacalhau

O bacalhau é uma fonte de proteínas incrível! Você pode prepará-lo de diversas formas, cozinhando, assando ou grelhando, e ele é o alimento certo para atender às necessidades do seu bebê.

Apesar disso, é necessário prestar bastante atenção com as espinhas e com o excesso de sal, portanto, desfie bem antes de oferecer ao seu pequeno e experimente sempre para que não fique muito salgado.

  1. Salmão

O salmão é um belo exemplo de peixe gordo e riquíssimo em gorduras ômega-3, extremamente importantes para o desenvolvimento cerebral do seu bebê.

Além disso, ele possui proteínas de altíssima qualidade. Com isso, procure escolher um salmão selvagem ao invés de um salmão de cativeiro para que não tenha nenhum risco de contaminações.

Ah e lave muito bem antes, além de cozinhar e desfiar!

  1. Sardinha

Sabemos que esse tipo de alimento não é legal para os pequenos, embora eles encontrem a sardinha na maioria das vezes enlatada.

Por isso, procure sardinhas mais frescas, tempere bem, não adicione muito sal e ofereça para o seu pequeno essa fonte de ômega-3 e cálcio!

Outra coisa importante é que, para introduzir essa proteína para o seu filho, faça isso de maneira gradual, começando em quantidades mínimas e observando se ele tem algum tipo de reação alérgica, principalmente se houver algum tipo de histórico na família!

Além disso, não deixe de cozinhar os peixes, desfiá-los em pedaços pequenos e analisar bem o que colocou no prato para que seu filho não tenha contato com espinhas. Ah e veja se ele está gostando ou não, até porque as preferências do seu bebê contam sim!

Dessa forma, você garante uma introdução segura e equilibrada para o seu neném!

 

Que tipo de peixes meu bebê deve passar longe?

 

 

Agora que já te contamos os peixes bons, vamos dar uma olhada no que seu filho não pode nem sonha, por enquanto?

Até porque, ao mesmo tempo em que existem peixes incríveis, também encontramos alguns péssimos para o bebê que está começando a comer alimentos sólidos!

Não pense em dar peixes enlatados para o seu filho, pois a quantidade de sódio encontradas em proteínas como o atum e até mesmo a sardinha enlatada, por exemplo, não faz bem.

O bacalhau só pode ser introduzido depois que você conseguir equilibrar o sal, pois caso o bebê entre em contato com um alimento muito salgado, pode sim fazer mal!

Peixes com espinhas também devem ser dados com muita atenção, para evitar o risco de o seu pequeno engasgar-se ou até mesmo machucar a boca.

O ideal é que você tenha o acompanhamento da pediatra e se possível, de uma nutricionista infantil, que irá montar um planejamento alimentar seguro.

 

Meu bebê pode comer peixe cru?

Quem não ama uma boa comida japonesa, não é mesmo? Os pratos crus e fritos do Japão se tornaram os queridinhos dos brasileiros, porém as crianças só podem ter esse tipo de contato a partir dos 3 anos!

É possível que eles estejam contaminados com quantidades mais altas de metais pesados e por isso, é necessário que seu bebê já tenha os órgãos e sistemas funcionando melhor antes de ter esse contato.

Para isso também não tem discussão: É preciso que esteja fresco e os pais precisam conhecer muito bem as medidas sanitárias que o local visitado tem. Com isso, você garante a segurança do seu filho!

 

 Quais são os riscos de dar peixe para o bebê?

Apesar de o peixe ser uma ótima proteína, é claro que existem riscos que devem ser mantidos na sua cabeça o tempo todo antes de introduzir esse alimento para o seu bebê. São eles:

  • Os peixes são um dos alimentos mais comuns que geram alergias alimentares nos pequenos, por isso, teste antes de oferecer!
  • Se houver uma confirmação que o seu bebê é alérgico preste atenção em sintomas como: inchaço dos lábios ou língua, dificuldade respiratória, vômitos ou até mesmo diarreia.
  • Peixes como o tubarão, peixe-espada e o atum, por exemplo, devem ser evitados, pois podem conter um nível alto de exposição ao mercúrio e isso pode prejudicar o sistema nervoso do seu bebê.
  • Alguns tipos de peixe podem conter espinhas pequenas e afiadas e por isso, apresentam um risco de asfixia para os bebês. Na hora de dar o peixe para o seu filho, certifique-se que tirou todas as espinhas dessa proteína e desfie bem, para que seja fácil de mastigar e digerir.

 

Conclusão

Nesse conteúdo, conseguimos entender a importância do peixe para a alimentação dos bebês a partir dos 6 meses de vida, porém só se oferecermos ele cozido, grelhado ou assado.

Além disso, você viu os peixes que seu filho pode comer e os peixes que devem estar bem longe do cardápio do seu pequeno!

Ah e não podemos nos esquecer de tirar as espinhas, desfiar bem e dar o mínimo possível no início para ter certeza de que seu bebê não é alérgico!

Gostou desse conteúdo? Não se esquece de continuar acompanhando o blog para se manter sempre informado e compartilhar essa maravilha com todos os parentes! Te vejo na próxima!

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